A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desempenha um papel crucial na proteção da saúde pública no Brasil. Recentemente, a Anvisa proíbe suplementos e alimentos populares: creatina, ora-pro-nóbis e vinagre de maçã na mira da fiscalização. Esta ação é importante para assegurar que os consumidores tenham acesso apenas a produtos que não apresentem riscos à saúde e que atendam às normas rigorosas estabelecidas pelo órgão regulador.
Nos últimos meses, a Anvisa intensificou sua atuação, resultando na proibição de diversos produtos que, embora amplamente consumidos, não cumpriam os requisitos de segurança e eficácia. Essa ação é um reflexo do compromisso da Anvisa em manter a saúde da população em primeiro lugar e garantir que cada item colocado à venda esteja seguro e regularizado. Neste artigo, exploraremos as recentíssimas medidas da Anvisa, os produtos afetados e as implicações para os consumidores e o mercado.
A importância da fiscalização da Anvisa
A Anvisa foi criada para proteger a saúde da população brasileira, e suas ações estão fundamentadas em normas baseadas em evidências científicas. A fiscalização é uma ferramenta essencial para isso. A proibição de produtos não autorizados é uma etapa necessária para evitar danos à saúde pública. A saúde do consumidor deve sempre ser priorizada, e qualquer produto que não tenha segurança comprovada ou que não siga as diretrizes apropriadas deve ser afastado do mercado.
Essas proibições também refletem uma preocupação com a transparência dos rótulos, um aspecto muitas vezes negligenciado tanto por fabricantes quanto por consumidores. O comércio de itens que não são devidamente registrados ou que utilizam ingredientes não autorizados representa um risco, pois pode levar ao consumo de substâncias prejudiciais à saúde.
Ora-pro-nóbis: a planta que virou problema nos suplementos
A ora-pro-nóbis, uma planta tradicionalmente consumida na culinária de Minas Gerais, tornou-se o foco de atenção da Anvisa nos últimos tempos. Reconhecida por seu alto valor nutritivo e pela presença significativa de proteínas vegetais, a ora-pro-nóbis, apesar de seus benefícios em sua forma natural, não pode ser utilizada como ingrediente em suplementos alimentares. A decisão da Anvisa de proibir sua inclusão em suplementos ocorre devido à ausência de estudos científicos que comprovem sua segurança e eficácia quando apresentada em cápsulas ou em pó.
Em abril de 2025, a medida foi anunciada, e, posteriormente, a fiscalização levou à retirada de produtos como Prosatril e Erenobis do mercado, que continham essa planta. Os consumidores devem ficar atentos, pois a proibição abrange exclusivamente a utilização em suplementos, enquanto o consumo da planta in natura continua liberado, o que permite que as pessoas ainda desfrutem de seus benefícios de uma forma segura.
É fundamental que o consumidor esteja bem informado sobre as diferenças entre o uso de plantas em formas tradicionais e em suplementos. O uso inadequado pode levar a reações adversas, principalmente quando a segurança não é garantida. Essa preocupação é válida não apenas para a ora-pro-nóbis, mas para todas as plantas e ingredientes que se apresentam como soluções milagrosas em forma de cápsulas.
Creatina: proibida em alimentos, mas liberada em suplementos para adultos
A creatina é um dos suplementos mais populares no mundo fitness, especialmente entre praticantes de musculação e atividades de alta intensidade. No Brasil, sua venda é permitida desde que utilizada como suplemento para adultos saudáveis. No entanto, a Anvisa determinou a proibição da adição de creatina em alimentos comuns, como picolés e paçocas. A razão é clara: a creatina não possui autorização para ser incorporada em produtos alimentícios e sua utilização inadequada pode colocar em risco a saúde dos consumidores.
A Anvisa tem a responsabilidade de garantir que produtos consumidos por todos, especialmente crianças, não contenham ingredientes que possam não ter sido adequadamente avaliados para tal uso. Ao suspender a venda de produtos que contêm creatina de maneira irregular, a Anvisa se compromete a fazer valer a saúde pública.
Os consumidores que utilizam a creatina devem ter muita atenção na hora da compra. Sempre opte por marcas conhecidas e que apresentam boa reputação no mercado. É fundamental seguir as orientações de uso e estar ciente de que a creatina só deve ser consumida na forma de suplemento registrada.
Vinagre de maçã e outros itens suspensos
Mais além dos suplementos, a Anvisa também tomou medidas contra produtos alimentícios que apresentavam irregularidades. Um exemplo é o vinagre de maçã da marca Castelo, que teve um lote suspenso devido à presença de dióxido de enxofre em níveis superiores ao permitido. Esse aditivo, quando não declarado no rótulo, pode provocar reações alérgicas graves em pessoas sensíveis.
A falta de comunicação clara e precisa nos rótulos é uma das preocupações da Anvisa e da sociedade. Quando não estão devidamente informados sobre o que estão consumindo, os consumidores podem correr riscos desnecessários. O público deve ser capaz de confiar que as informações contidas nos rótulos são precisas e que os produtos são seguros. Um chamado à responsabilidade não só para os fabricantes, mas também para os consumidores, que devem estar atentos às informações disponíveis.
Além do vinagre de maçã, um pó para bebida vegetal que continha proteína de fava hidrolisada também foi suspenso por não ter sua segurança avaliada para uso em alimentos no país. Esses episódios servem como um alerta para a importância de se manter registros corretos e usar apenas ingredientes que estejam devidamente aprovados pela vigilância sanitária.
Anvisa proíbe suplementos e alimentos populares: creatina, ora-pro-nóbis e vinagre de maçã na mira da fiscalização
As ações da Anvisa têm um significado mais profundo do que uma simples proibição; elas demonstram a necessidade de manter altos padrões de segurança alimentar e a responsabilidade de proteger os cidadãos. O principal objetivo é garantir que todos os produtos no mercado sejam seguros e que as informações fornecidas ao consumidor sejam claras e precisas.
Perguntas Frequentes:
Por que a Anvisa proíbe a ora-pro-nóbis em suplementos?
A proibição da ora-pro-nóbis em suplementos ocorre porque não existem estudos suficientes que comprovem a segurança e eficácia da planta em formas concentradas como cápsulas ou pó.
É seguro consumir ora-pro-nóbis na forma natural?
Sim, o consumo da ora-pro-nóbis in natura é totalmente liberado e seguro, desde que consumido da forma tradicional como alimento.
A creatina é totalmente proibida no Brasil?
Não, a creatina é permitida como suplementação para adultos saudáveis, mas não pode ser adicionada a alimentos comuns.
Quais são os riscos do consumo de produtos não regulamentados?
O consumo de produtos não regulamentados pode levar a reações adversas à saúde, já que eles podem conter ingredientes não testados para segurança.
Como identificar se um produto está regulado pela Anvisa?
Os consumidores devem buscar produtos que apresentem o registro da Anvisa no rótulo, assegurando que foram avaliados quanto à segurança e eficácia.
O que devo fazer se tiver um produto suspenso em casa?
Os consumidores devem verificar o lote do produto e, em caso de suspensão, entrar em contato com o fabricante para realizar a troca ou devolução.
Conclusão
A atuação firme da Anvisa na proibição de suplementos e alimentos populares como creatina, ora-pro-nóbis e vinagre de maçã evidencia não apenas a seriedade do órgão em proteger a saúde da população, mas também serve como um lembrete de que, como consumidores, devemos estar sempre alerta. A responsabilidade não é apenas das autoridades, mas de todos nós, que devemos buscar informações e ter cuidados ao escolher produtos no mercado.
Mantenha-se informado, sempre leia rótulos e verifique a origem dos produtos consumidos. A saúde é um bem precioso e cabe a cada um de nós defendê-la com escolhas conscientes. A Anvisa continua a trabalhar com afinco para garantir que todos os produtos disponíveis à população estejam seguros e regulamentados, símbolo do compromisso com a saúde pública no Brasil.

Olá, meu nome é Gabriel, editor do site Jornal O Estado, focado 100%. Olá, meu nome é Gabriel, editor do site Jornal O Estado, focado 100%
